Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Porciuncula, Débora Carol Luz da
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Orientador(a): |
Alencar, Cristina Maria Macêdo de
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Banca de defesa: |
Carvalho, Silvana Sá de,
Tinôco, Moacir Santos,
Palavizini, Roseane Simões,
Randolph, Rainer |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/498
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Resumo: |
O presente estudo demonstra como o processo de urbanização/industrialização da Região Metropolitana de Salvador se apropriou das águas doces dessa região, gerando tensões territoriais pelo uso da água com alterações do seu curso e seu posterior abandono. Partiu-se da hipótese central de que o modelo civilizatório atual, pautado hegemonicamente na lógica urbano/industrial, tido como inexorável ante outras formas de produção material e imaterial da vida, é responsável por comprometer a disponibilidade, a qualidade e o acesso à água na Região Metropolitana de Salvador-BA. Constatou-se que esse processo está intimamente relacionado à ação pelo Planejamento, pautado numa concepção de Natureza que orientou a apropriação das águas dessa região como recurso. Contraditoriamente, a água tem sido percebida como empecilho ao pleno desenvolvimento urbano/industrial. A metodologia adotada foi de caracterização e problematização sócio-histórica da relação da cidade do Salvador e sua região metropolitana com as águas. Aplicaram-se os Indicadores Qualitativos de Ruralidade Metropolitana na identificação de evidências empíricas que tensionam o modo de vida rural e urbano, especificamente na relação com as águas. As evidências foram sistematizadas em variadas formas de disputa expressas em três categorias de tensões: (i) na apropriação da água; (ii) nos usos geradores de riscos ambientais; e (iii) no uso da água em atividades culturais. Os fundamentos teóricos dessa metodologia possibilitaram caracterizar a relação entre o rural e o urbano e entre essas categorias e a água, sintetizadas propositivamente como Indicadores Qualitativos de Tensões no Uso da Água. |