Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Marques, Cristiane Alves da Silva
 |
Outros Autores: |
Borges, Ângela Maria Carvalho (Orient.) |
Orientador(a): |
Borges, Ângela Maria Carvalho
 |
Banca de defesa: |
Carvalho, Inaiá Maria Moreira de,
Silva, Denise Vieira da |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
|
Programa de Pós-Graduação: |
Políticas Sociais e Cidadania
|
Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/123456789/5352
|
Resumo: |
Introdução: A cidade de Salvador, assim como outras metrópoles brasileiras, enfrenta sérios problemas de mobilidade urbana. O aumento expressivo do número de veículos, o baixo investimento em infraestrutura viária e em meios alternativos de transporte coletivo levaram aos congestionamentos cotidianos e a graves problemas de mobilidade urbana que afetam todos os trabalhadores, em especial, os Agentes de Fiscalização de Trânsito e Transporte. Objetivos: Conhecer e analisar as condições em que se realiza o trabalho dos referidos Agentes, os riscos nele presentes e a repercussão dessas condições sobre esses profissionais quanto à saúde e à satisfação com o trabalho. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória e analítico-descritiva, adotando como procedimentos a pesquisa documental e o estudo de campo, com levantamento de dados de uma amostra da população selecionada – 12 agentes de fiscalização trânsito e transporte –, mediante a aplicação de entrevista semiestruturada. Resultados: Os agentes têm vivenciado processos de desgaste biopsíquico, devido às condições precárias de trabalho e ao deficit de recursos humanos e materiais, fatores estes resultantes das mudanças políticas e de planejamento governamental que inviabilizam o desenvolvimento adequado de suas tarefas. Os agentes, por executar seu trabalho na rua, em local aberto, distantes da instituição, estão expostos às intempéries climáticas, ao contato direto com o usuário ou cliente, fator que tem se revelado propício a agressões, além da violência urbana. Conclusão: Paralelamente, verificou-se que há um ambiente de trabalho favorável às vivências positivas entre os agentes, pois as relações interpessoais ainda estão preservadas, manifestando-se como facilitadoras do processo de saúde, fortalecimento da categoria profissional e como elemento importante de satisfação com o trabalho. |