Familiares de pacientes com AVC em Unidade de Terapia Intensiva: impactos do adoecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Torres, Joana Galdieri lattes
Orientador(a): Franco, Anamélia Lins e Silva lattes
Banca de defesa: Rabinovich, Elaine Pedreira lattes, Silva, Célia Nunes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
UTI
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1508
Resumo: Este estudo tem como objetivo principal, conhecer o impacto do adoecimento para os familiares de pacientes vítimas de AVC, que se encontram internados em unidade de terapia intensiva. Habitualmente, a literatura tem mostrado trabalhos realizados com familiares de pacientes em situação crônica de adoecimento; estudos que contemplem os familiares no momento inicial do adoecimento ainda são escassos. Os instantes iniciais de internamento em uma UTI configuram-se como um desafio a ser enfrentado pelos familiares que, muitas vezes, embora não conheçam esta realidade, possuem fantasias em relação ao seu significado. Paralelo a isso está o fato de seu paciente ter sido acometido por uma doença de instalação aguda e que pode vir a ser limitante para o indivíduo. Com o intuito de conhecer esta realidade, foram realizados registros a posteriori dos atendimentos do serviço de psicologia aos familiares cujos pacientes encontram-se internados em uma unidade de terapia intensiva. Tais atendimentos possuem um roteiro onde são abordadas questões pertinentes à experiência do processo de adoecimento e através do qual foi possível destacar os principais sentimentos vivenciados, dúvidas e mecanismos de enfrentamento utilizados pelos familiares estudados. A análise do texto reconstruido dos atendimentos permitiu conhecer o quão impactante pode ser uma situação aguda de adoecimento: medo da morte e de seqüelas, necessidade de mudanças de papéis familiares e insegurança sobre o cuidado dos pacientes após a alta são apenas alguns dos pontos destacados neste trabalho. Ficou evidente a importância de se manter uma boa comunicação entre equipe e familiares, além da presença de profissionais habilitados para lidar com este público em um momento tão delicado.