Um salão de beleza na fronteira Brasil - Uruguai: a mudança do código linguístico na fala do fronteiriço e as variáveis que comandam a interação
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/713 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho de dissertação é verificar as motivações e os contextos em que há a mudança de código linguístico na fala do sujeito fronteiriço. Também buscamos identificar as situações interacionais em que acontecem essa mudança, como, quando e onde assim como a verificação do grau de bilinguismo dos participantes do estudo, de acordo com a representação do falante com relação a sua própria competência. Afim de cumprir com nossos objetivos, observamos o local em que a pesquisa foi desenvolvida: um salão de beleza situado na cidade de Santana do Livramento (BR) e que faz fronteira com a cidade de Rivera (UY). Além da observação, uma aplicação de entrevista semiestruturada aberta foi desenvolvida como percurso metodológico empregado junto a 3 funcionárias fronteiriças, a partir de participação voluntária, do salão de beleza. Para a realização desta pesquisa, trazemos para o ensejo as concepções de alguns teóricos, como Bakhtin, pois nos ajuda a entender o movimento dialógico e os encadeamentos discursivos realizados no interior do diálogo, e Canclini que introduz as relações culturais que se criam a partir da interação, de processos de trocas, de negociação e de diferenciação inter e intracultural. Mais ainda, dialogamos com vários autores, entre eles Grosjean, que define que bilíngues são indivíduos que utilizam duas ou mais línguas ou dialetos no seu dia a dia, e Mozzilo, que conceitua o que seria o code switching. Perguntávamos se a alternância no código linguístico fronteiriço se dava de forma consciente ou inconsciente, bem como se estava relacionada com problemas de lealdade a sua própria cultura ou ao ambiente enunciativo. Nesse sentido, compreendemos que o que conta realmente para a mudança é a motivação e não o contexto e que o ambiente é favorável para que cada indivíduo explore potencialidades para a transmissão da inteculturalidade. |