O cotidiano das pessoas portadoras do vírus HIV com transtorno mental associado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Farias, Marly Floripes da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Social
BR
Ucpel
Mestrado em Política Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/290
Resumo: Esta dissertação aborda o cotidiano das pessoas portadoras do vírus HIV com transtorno mental associado evidenciando as adversidades sociais que atravessam e marcam o cotidiano dessas vidas. O estudo foi realizado em Pelotas envolvendo pacientes cadastrados no Hospital-Dia da UFPel, sendo estes portadores do vírus HIV, que utilizam duas ou mais medicações psiquiátricas, e/ou usuários de CAPS e/ou outro serviço de saúde mental. A história oral temática foi utilizada como método de construção de narrativas, já que, através das entrevistas, viabiliza as falas de pessoas que vivenciam a experiência no cotidiano e, facilita dessa forma, o desvelamento do problema de pesquisa. Buscou-se conhecer a compreensão das pessoas portadoras de HIV com transtorno mental associado acerca de suas enfermidades e de suas vidas; a forma como se relacionam com suas famílias, além de suas atividades sociais e profissionais para, assim, identificar e analisar as adversidades sociais que enfrentam no cotidiano. A presente dissertação aborda a dimensão social da AIDS e da loucura destacando a existência do preconceito e do estigma na sociedade contemporânea. Os resultados da pesquisa demonstram que o sentimento de medo da morte, a rejeição de outras pessoas e a percepção do preconceito marcam o cotidiano dos sujeitos pesquisados. Mostram, também, que os sujeitos escondem os diagnósticos como um mecanismo de proteção em relação ao preconceito e à discriminação