As condições de sobrevivência das mulheres com HIV/Aids atendidas no Hospital Universitário de Brasília até 2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Silvania Martins da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Serviço Social
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4707
Resumo: Esta dissertação visa investigar as condições de vida e as estratégias de sobrevivência de mulheres com HIV/Aids, na faixa etária de 20 a 60 anos, que fazem tratamento e acompanhamento por equipe multiprofissional no Hospital Universitário de Brasília. O objetivo foi apreender as principais expressões da questão social relacionadas às condições de vida (preconceito, discriminação, desemprego, seguro social etc.) presentes no contexto diário desse grupo de mulheres, além de apreender quais restrições a doença provocou no campo do trabalho e as condições socioeconômicas e familiares. Para a realização da pesquisa, buscou-se suporte bibliográfico e documental. A metodologia empregada foi a abordagem qualitativa, sendo os dados coletados por meio de entrevista semiestruturada, utilizando "Formulário de Pesquisa". A análise dos resultados mostrou que o preconceito, a discriminação e as desigualdades ainda se encontram bastante arraigados em nossa sociedade. Mostrou também o quanto mulheres soropositivas se apresentam vulneráveis no campo laboral e do seguro social, expostas a trabalhos precarizados para manutenção da vida e, em sua maioria, sem cobertura previdenciária. Uma conjuntura que remete à urgente necessidade de ampliação de mais políticas públicas integradas com a política de saúde, de forma a promover melhoria efetiva e significativa na qualidade de vida dessas mulheres