Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Gylce Eloisa Cabreira Panitz [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/49128
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Resumo: |
Objetivo: avaliar a capacidade funcional dos portadores de HIV/AIDS na faixa etária de 60 anos ou mais da cidade de Santos/SP. Método: descritivo, transversal e quantitativo, desenvolvido por inquérito epidemiológico observacional. Para avaliar a capacidade funcional foram aplicados os domínios da saúde mental e das atividades de vida diária do Brazilian OARS (Orlder Americans Resources and Services) Multidimensional Functional Assessment Questionnaire, e o miniexame do estado mental que avalia cognição. A população estudada ficou representada por 142 idosos. Resultados: 56,30% do sexo masculino e 43,70% do feminino, 74,76% de 60 a 69 anos de idade e a média de idade na data do diagnóstico foi de 56 anos. 82,39% tinham AIDS e 17,60%, HIV. 71,70% contaminados em relações heterossexuais com múltiplos parceiros, a maioria de viúvos, solteiros ou separados, 33,10% com oito anos de estudo e 35,20% com mais de nove anos, 65,40% aposentados, 77,40% com renda fixa. 28,90% tiveram tuberculose, seguida de hepatite B, pneumonia, hepatite C, sífilis e gonorreia. 85,80% nunca abandonaram a terapia antirretroviral e quase a metade iniciou o tratamento há mais de 15 anos. O aumento de T CD4+ e T CD8+ em relação ao ano do diagnóstico foi significativo. 52,50% eram hipertensos e 23,40% depressivos. No índice de massa corpórea, 57% eram eutróficos. Referiram ter boa saúde 65,70% e 45,30% disseram que a saúde deles era igual à saúde de outras pessoas da mesma idade. 71,83% não apresentaram déficit cognitivo, 75,88% não mostraram screening positivo de saúde mental, tipo distimia, e 61,26% não tinham nenhuma dificuldade para executar as 15 atividades de vida diária; 16,90% tinham pouca dificuldade entre uma a três atividades, 9,15% tinham muita dificuldade para executar de quatro a seis atividades e 12,67% não realizavam sete ou mais atividades. Conclusões: a maioria era de viúvos, solteiros ou separados, vivendo em domicílio unipessoal e com boa escolaridade. O comportamento sexual foi o principal fator de risco na contaminação pelo HIV e a idade mostrou que eles tinham mais de 50 anos no ano do diagnóstico. Quase a metade dos idosos estava em tratamento há mais de 15 anos, e o aumento de linfócitos T CD4+ e T CD8+ foi significativo. Os dados indicativos da funcionalidade desses idosos portadores de HIV/AIDS se mostraram semelhantes à avaliação da cognição, da saúde mental e da independência para atividades de vida diárias dos idosos representativos da população em geral |