A AQUISIÇÃO DO ACENTO PRIMÁRIO EM INGLÊS COMO LE: O CASO DE PALAVRAS SUFIXADAS, À LUZ DA TEORIA DA OTIMIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Farias, Letícia Stander
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Mestrado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/423
Resumo: O objetivo deste estudo é investigar, com base nos pressupostos teóricos da Teoria da Otimidade (OT), o processo de aquisição do acento primário em nomes sufixados do inglês como língua estrangeira (LE) por falantes nativos do português brasileiro (PB), focalizando particularmente palavras trissílabas e polissílabas formadas pelos morfemas able, ment, ity e ous. Visa, além disso, a analisar a aquisição do padrão acentual em palavras não-sufixadas a partir das quais as palavras-alvo sufixadas são formadas. Foram analisados dados de quinze aprendizes de inglês, dos quais cinco são alunos de nível básico, cinco são alunos de nível intermediário e cinco são alunos de nível avançado. A classificação dos aprendizes nesses níveis deu-se a partir do tempo a que estavam expostos à língua inglesa e a partir de seus desempenhos em um teste de proficiência, baseado no exame First Certificate in English (FCE) da Universidade de Cambridge. Com base na OT, a análise dos dados permitiu a caracterização de diferentes níveis de interlíngua correspondentes aos diferentes adiantamentos, níveis esses que puderam ser representados por hierarquias de restrições as quais explicitaram o encaminhamento gradual dos aprendizes para a hierarquia de restrições da língua-alvo. Para o processo de aquisição do acento primário do inglês, os dados apontaram para a relevância da interação das restrições NONFINALITY e NEUTRALITY com outras restrições inclusive já integrantes da gramática da língua materna.