AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO FONOTERAPÊUTICO PARA CASOS DE DESVIO FONOLÓGICO COM BASE NA TEORIA DA OTIMIDADE
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/198 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa é propor uma forma de avaliação e planejamento fonoterapêutico para casos de Desvio Fonológico (DF), com base na Teoria da Otimidade (Optimality Theory OT), apresentada por Prince e Smolensky (1993) e McCarthy e Prince (1993). Como decorrência, o estudo visa a contribuir com a clínica da linguagem, através da utilização de um modelo teórico baseado em restrições, pouco utilizado nesse contexto, buscando avaliações e tratamentos mais eficazes e eficientes. O corpus, constituído por dados de três sujeitos com DF, com idades variando de 3:11 a 6:3, que não receberam tratamento fonoaudiológico prévio, foi retirado de um Banco de Dados sobre Aquisição Fonológica com Desvio, em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Letras/Lingüística Aplicada da UCPEL. A partir da comparação entre uma análise realizada com base na Fonologia Natural (Stampe, 1973) preponderante na prática fonoaudiólogica atual e outra realizada com base na OT, além da proposição de uma forma de avaliação e planejamento fonoterapêutico fundamentados em restrições, a pesquisa evidenciou que as hierarquias de restrições conseguem representar o que ocorre em cada sistema consonantal estudado, sendo capaz de estabelecer relações entre diferentes fenômenos fonológicos as quais não são captadas pelo outro modelo teórico aqui estudado. O Algoritmo de Aprendizagem de Tesar e Smolensky (2000) mostrou-se adequado na condução da montagem das Hierarquias Atuais de cada sujeito, representativas de parte de suas gramáticas. A pesquisa levou à conclusão de que o planejamento fonoterapêutico deve considerar como segmento-alvo aquele capaz de demover o maior número de restrições de marcação, a fim de que o tratamento com apenas um alvo faça surgir, no sistema com desvios, outras estruturas ainda não dele integrantes. O estudo também revelou que a avaliação e o planejamento terapêutico com base na OT, para casos de DF, apresentam vantagens em relação aos procedimentos que utilizam a Fonologia Natural. Com esse encaminhamento, os fatos observados ao longo desta pesquisa parecem sugerir que uma análise baseada na OT pode superar aquelas realizadas com base em outros modelos derivacionais. Para tanto, é necessário que os alvos propostos com base na hierarquia representativa do sistema de cada sujeito possam ser testados na terapia fonoaudiológica, o que aponta para a necessidade de novas pesquisas que utilizem a OT na avaliação, no planejamento terapêutico, na terapia de crianças que apresentam DF |