Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Alves, Ubiratã Kickhöfel
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Orientador(a): |
Bisol, Leda
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1835
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo investigar o processo de aquisição das seqüências de obstruintes monomorfêmicas finais do inglês (L2) por falantes do Sul do Brasil. A partir da investigação empírica, propomos uma análise à luz da Teoria da Otimidade (Prince & Smolensky 1993,2004) para explicar os diferentes padrões silábicos encontrados nas tentativas de produção das codas complexas do inglês. A investigação empírica contou com 32 participantes, pertencentes a 4 diferentes níveis de proficiência. Ao descrevermos os outputs produzidos por esses informantes, tivemos a intenção de discutir quais formas diferem do falar nativo, concentrando-nos, sobretudo, nos padrões que caracterizam uma alteração da estrutura silábica da L2. A verificação dos dados apontou ser a epêntese a estratégia de reparo mais empregada para adaptar as formas da L2 a um padrão silábico mais próximo daquele da L1. Para verificarmos, à luz da OT, a trajetória desenvolvimental dos aprendizes desde o ranking da L1 até a gramática responsável pela emergência das formas-alvo, desenvolvemos nossa análise com base no Algoritmo de Aprendizagem Gradual (Boersma & Hayes, 2001). Especial atenção foi dada, ao longo da análise, à questão da formalização das restrições de marcação. Para obtermos as restrições a partir de escalas lingüísticas primitivas, recorremos a dois mecanismos: Alinhamento Harmônico (para formalizar, em termos de ranking, as diferenças de sonoridade entre os elementos de coda) e Conjunção Local (para expressar as diferenças de ponto em coda). Argumentamos, em nossa análise, que o mecanismo de Conjunção Local se mostra disponível ao longo do processo de aquisição de L2, sendo tal mecanismo restrito a condições que limitam o seu poder de atuação. Acreditamos que o presente trabalho se caracteriza como pertinente não somente para os pesquisadores voltados à investigação do processo de aquisição de linguagem, mas também para todos aqueles envolvidos com o estudo de modelos formais de análise lingüística, tal como a Teoria da Otimidade. |