Processos de SÂNDI vocálico externo na aquisição fonológica
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Doutorado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/254 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo analisar o emprego do Sândi vocálico externo na aquisição da fonologia do português, com abordagem fonética e fonológica dos dados, aliando análise acústica e Teoria da Otimidade. Após a retomada dos estudos já realizados sobre os três tipos de Sândi vocálico externo - Degeminação, Elisão e Ditongação - , o trabalho propôs uma análise acústica dos segmentos vocálicos envolvidos nos diferentes processos e, subsequentemente, apresentou uma análise dos resultados com fundamento na Teoria da Otimidade, a partir do Algoritmo de Aprendizagem Gradual (GLA). O corpus foi constituído por dados de quatro crianças falantes nativas do Português Brasileiro (PB) e uma criança do Português Europeu (PE), com desenvolvimento fonológico normal, com idade de 2:0 a 3: 0 (anos : meses), acompanhadas longitudinalmente A análise acústica dos dados do presente estudo permitiu a discussão da natureza do sândi vocálico externo, identificando apagamento de segmento vocálico na Degeminação e na Elisão, bem bem como chegou à identificação das características da vogal resultante dos processos. Esses resultados ofereceram o suporte para a escolha das restrições, particularmente da restrição MAXIO, na análise embasada na Teoria da Otimidade. O estudo apontou não apenas que uma única hierarquia de restrições explicita a aplicação, pelas crianças, dos três processos de sândi, mas também que, para tais processos, opera, na aquisição fonológica de crianças falantes de PB e de PE, a mesma hierarquia de restrições proposta por Bisol(2003) para uso da língua por falantes adultos. Também a análise mostrou que, entendendo-se a constituição dessa hierarquia a partir do GLA, é possível explicarem-se as variações de que os processos de sândi podem ser alvo. Além disso, esta pesquisa pôde estabelecer uma comparação entre a aquisição do sândi vocálico externo em crianças falantes do PB e de PE. Com resultados obtidos, o estudo pôde trazer mais uma evidência para o entendimento de que a gramática da criança e a do adulto têm a mesma natureza, o que vem ao encontro dos pressupostos da Teoria da Otimidade. |