Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no falar de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nogueira, Milca Veloso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-12112007-150159/
Resumo: Esta dissertação trata dos processos fonológicos de elisão, ditongação e degeminação no falar de São Paulo. Além dos trabalhos clássicos sobre esses processos de sândi vocálico externo, em Português Brasileiro, serão apresentados dados de um experimento feito para este trabalho. De acordo com os dados do corpus desta dissertação, houve preferência pela aplicação da elisão e não da ditongação, nos casos em que ambos os processos eram possíveis. Os números referentes à elisão confirmaram a afirmação de Bisol com relação à aplicação categórica desse processo quando a vogal a ser elidida é [a]. No entanto, houve alta aplicação de elisão de [u], indicando um favorecimento pela elisão e não pela ditongação. Houve ainda algumas ocorrências de elisão de vogal [coronal], quando esta vogal era precedida por uma consoante que partilhava os mesmos traços com ela. Considerando-se os contextos para ditongos crescentes vs ditongos decrescentes, observou-se uma forte preferência pelo ditongo crescente nos dados coletados do dialeto de São Paulo. Finalmente, com relação à posição do contexto de aplicação dos processos, na seqüência de três vogais adjacentes (V1V2V3), observou-se que o contexto V1+V2 favorece a ocorrência de elisão, e não da ditongação. O processo de elisão, no corpus desta dissertação, foi mais aplicado quando a vogal a ser elidida estava na fronteira de grupos clíticos, podendo estar ou na fronteira de sintagmas fonológicos ou dentro de um mesmo sintagma.