O ingresso na língua estrangeira: vínculos linguístico-culturais e identitários de professores de língua inglesa
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/601 |
Resumo: | O professor de língua estrangeira, no processo de ingresso na língua-alvo, tende a constituir os vínculos linguístico-culturais e identitários nessa língua. O presente estudo tem como objetivo investigar como e em que medida três professoras universitárias de língua estrangeira inglesa estabelecem os vínculos linguístico-culturais e identitários com a língua-alvo. A pesquisa é de caráter qualitativo e conta com a participação de três professoras universitárias de língua estrangeira inglesa do município de Santa Maria, RS, Brasil. As professoras participaram de uma entrevista individual semiestruturada em língua materna sobre o ingresso na língua estrangeira e a constituição de vínculos na língua estrangeira inglesa. A entrevista foi gravada em áudio e, após, transcrita. Para a análise, interpretação e discussão dos dados, foram utilizados os pressupostos teóricos acerca do dialogismo bakhtiniano (BAKHTIN, 2004); dos estudos identitários (HALL, 2004); dos estudos culturais (KRAMSCH, 2013); do ingresso na língua estrangeira (REVUZ, 1998) e dos estudos sobre vínculos, fundamentados na Psicanálise (ZIMERMAN, 2010, 2008). Os resultados sugerem que as participantes constituíram os vínculos linguístico-culturais e identitários com a língua estrangeira inglesa, pois se sentem inseridas na cultura da língua estrangeira e no novo código linguístico. Além disso, o ingresso das professoras na língua estrangeira inglesa foi marcado por momentos prazerosos e conflituosos. As prazerosidades referem-se à satisfação das participantes de interagir numa outra língua e cultura. Por outro lado, os conflitos linguísticos e culturais também fizeram parte do ingresso na língua-alvo. Todavia, apesar desses conflitos, as participantes demonstraram um forte desejo de participar do pertencimento identitário com a língua estrangeira, isto é, de se aproximar dessa língua e integrá-la às suas vidas. Por fim, as professoras também afirmam que atuam de maneira diferente no mundo devido ao ingresso na língua estrangeira, possibilitando-lhes a renegociação de suas identidades com a nova língua e cultura. Nessa perspectiva, elas parecem estar cientes do processo de hibridização de suas identidades e culturas. |