Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Baronisa Maria de Oliveira
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Orientador(a): |
Martins, Lourdes Conceição
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Banca de defesa: |
Martins, Lourdes Conceição,
Braga, Alfésio Luís Ferreira,
Fernandes, Joice Maria Pacheco Antônio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7924
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Resumo: |
Introdução: A imunização é a política pública de saúde mais eficaz por salvar milhões de vidas no mundo todo. Objetivo: Analisar a cobertura vacinal de crianças de zero a dois anos de idade na macrorregião Oeste da Bahia entre 2016 a 2019. Metodologia: Estudo ecológico misto que utiliza informações sobre doses aplicadas obtidos junto ao Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), dados de nascidos vivos obtidos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e dados de mortalidade obtidos junto ao Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As informações socioeconômicas, demográficas e ambientais foram obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (SIDRA - IBGE). Foram calculadas as coberturas vacinais (CV) por antígeno, em que considerou-se a dose aplicada, para as vacinas de dose única, e a última dose para as vacinas com o esquema de multidoses. Foi realizada a análise descritiva de todas as variáveis do estudo. Foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis, seguido do teste de comparações múltiplas de Dunn para comparar as três macrorregiões. Para a análise da dinâmica espacial da cobertura vacinal de cada imunobiológico por ano de estudo foram elaborados mapas temáticos, utilizando-se o Sistema de Informação Geográfica (SIG). O nível de significância foi de 5%. Pacote estatístico utilizado foi o SPSS 24.0 for Windows e o QGIZ 4.0. Resultados: Para o ano de 2016 observou-se que Barreiras tem a menor CV da BCG em relação às outras duas macrorregiões (p<0,05); Ibotirama apresentou todas as médias de CV adequadas; e Santa Maria apresentou as piores médias de CV. Em 2017, pelo teste de Kruskal-Wallis, observou-se que as três regiões diferem entre si para as vacinas da BCG (p=0,003), hepatite B (p=0,010), HIB (p=0,010), DPT (p=0,010), poliomielite (p=0,032), rotavírus (p=0,018), pneumocócica (p=0,014), meningocócica (p=0,036) e hepatite A (p=0,036). Pelo teste de comparações múltiplas de Dunn temos que para BCG a macrorregião de Barreiras tem a menor CV em relação a Ibotirama (p=0,006) e Santa Maria (p=0,029). Para os demais imunobiológicos, temos que a macrorregião de Ibotirama apresenta as melhores CV comparado com a macrorregião de Santa Maria (p<0,05). Em 2018, pelo teste de Kruskal-wallis, observou-se uma diferença entre as três regiões para a CV da BCG (p=0,008), meningocócica (p=0,016), SCR2 (p=0,041) e varicela (p=0,015). Pelo teste de comparações múltiplas de Dunn temos que Barreiras tem a menor CV da BCG com relação a macrorregião de Ibotirama (p=0,005) e Santa Maria (p=0,022). A CV da meningocócica na macrorregião de Santa Maria apresentou a menor média com relação a Ibotirama (p=0,046) e Barreiras (p=0,037); Ibotirama apresentou uma maior média de CV para SCR2 e varicela do que as demais macrorregiões (p<0,05). Já em 2019, pelo teste de Kruskal-Wallis, observou-se que as três regiões diferem entre si para a CV da BCG (p=0,001), SCR2 (p=0,041) e varicela (p=0,015). Pelo teste de comparações múltiplas de Dunn temos que Ibotirama apresenta a melhor média de CV da BCG com relação a Barreiras (p<0,01) e Santa Maria (p=0,007); Ibotirama apresenta maior média de CV para SCR2 e varicela do que as demais macrorregiões (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados comprovam a importância de uma CV eficiente, com uma estruturação competente, que permita um alcance em áreas rurais menos favorecidas, na construção de um Estado que valoriza a vida humana. |