Análise da situação vacinal do idoso em instituição de longa permanência no município de Uberaba
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/918 |
Resumo: | O envelhecimento altera o sistema imunológico do idoso tornando-o mais vulnerável às doenças imunopreveníveis como pneumonia, influenza, tétano e hepatite B. Assim foi preconizada a utilização de cinco vacinas para população idosa institucionalizada, sendo necessária a manutenção da caderneta de vacina das pessoas acima de 60 anos como garantia de envelhecimento ativo. Objetivou-se identificar a situação vacinal dos idosos nas ILPI, cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDS) do município de Uberaba-MG; avaliar nível de conhecimento de profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) de ILPI sobre o esquema vacinal do idoso e analisar a influência de variáveis sociodemográficas e perfil profissional sobre o conhecimento dos profissionais acerca do esquema vacinal de idosos. Estudo observacional, seccional com a abordagem quantitativa. Realizado em cinco ILPI que possuem cadastros junto a SEDS no município de Uberaba, com indivíduos acima de 60 anos de idade residentes nas ILPI e com os profissionais de enfermagem. Foram avaliados 175 cartões de vacinas dos idosos e 22 profissionais de enfermagem. Houve predomínio do sexo feminino (58,3%), faixa etária 80 anos (42,3%) e procedentes do Asilo Santo Antônio (31,4%), a média idade dos idosos foi de 77 anos, tempo de institucionalização teve média de 59 meses. Houve predomínio de idosos com a vacina dupla adulto com apenas a primeira dose (36,6%), sem esquema vacinal contra a febre amarela (60%), vacina contra influenza com dose anual (91,4%), vacina pneumocócica 23 com apenas a dose inicial (86,9%) e vacina de hepatite B com apenas a primeira dose (54,9%). Em relação à equipe profissional houve predomínio de técnicos de enfermagem (54,5%), sem especialização em saúde do idoso (95,2%), sem curso de vacinação (76,2%), sem prática de vacinação (76,2%) e período de avaliação dos cartões de vacina de 12 meses (63,2%), à idade média dos profissionais foi de 38 anos, tempo médio de profissão foi de 89,9 meses, o9 tempo médio de trabalho na ILPI foi de 40,8 meses e o tempo médio em prática de vacina de 33,0 meses. Quanto ao conhecimento dos profissionais de enfermagem a média foi de 4,14 acertos de cinco vacinas. Sendo que cinco profissionais acertaram três vacinas (22,7%), oito profissionais acertaram quatro vacinas (36,4%) e oito profissionais acertam as cinco vacinas (36,4%). Houve predomínio daqueles que apresentavam conhecimento sobre o calendário vacinal do idoso (90,5%), conhecimento sobre a vacina febre amarela (85,7%), influenza (95,5%), dupla adulto (90,5%) e sobre a vacina pneumo 23, maior parte dos profissionais não apresentava conhecimento (61,9%). A regressão linear demonstrou que quanto maior o tempo de profissão consequentemente aumenta o conhecimento do profissional. Conclusão: verificou-se a necessidade de se propor atividades de monitoramento e cobertura vacinal dos idosos em ILPI, bem como, de oferta de ações de educação em serviço aos profissionais de enfermagem. |