A??o e a introspec??o : elementos do totalitarismo em Hannah Arendt
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11282 |
Resumo: | A presente disserta??o explora a import?ncia da a??o pol?tica no espa?o p?blico, destacando as consequ?ncias da aus?ncia ou falta de a??o pol?tica na sociedade. Ao analisar o conceito de a??o na obra de Hannah Arendt, a pesquisa revela a distin??o entre a a??o pol?tica grega e a a??o das massas na modernidade a partir de um interc?mbio das concep??es desenvolvidas por Arendt. Os cap?tulos tamb?m abordam eventos ?pol?ticos? modernos como ideologia e terror, o qual tivemos como objetivo problematizar o papel desses fen?menos na forma??o da sociedade, especialmente na sociedade de massa nos governos totalit?rios. A pesquisa tamb?m destaca elementos j? identificados por Arendt na forma??o de regimes totalit?rios, a qual tem por finalidade examinar tamb?m o camuflado elemento que, no subterr?neo das classes decadentes da sociedade que contribuem para a forma??o de sociedades de massas suscet?veis ? manipula??o, encontram-se sob a introspec??o. A a??o, defendida por Arendt como a ?nica forma do fazer pol?tico, a partir de nossa compreens?o, no mundo moderno e contempor?neo, cedeu espa?o para uma agita??o de corpos que, por sua genu?na falta de objetivo, ou seja, in?cio, meio e fim, pode ser conduzido ao indiz?vel governo nascido desse movimento: o totalitarismo. A discuss?o sobre condi??o humana da natalidade, ou seja, do iniciar ou fazer algo novo e dar continuidade em sociedades de massas, destaca a dificuldade de desenvolvimento pleno do pensamento reflexivo, uma vez que este novo nunca ? completado. Assim, foi poss?vel concluir que a introspec??o se apresenta na contemporaneidade como um dos elementos-chaves para compreendermos em sua profundidade o fen?meno do totalitarismo, e por sua novidade, parece que merece maior aten??o dos cientistas pol?ticos e fil?sofos, dada a sua imagem de movimento, agita??o, que pode ser facilmente confundida com o que chamamos de a??o pol?tica na contemporaneidade pelo seu car?ter de mobiliza??o, mo??o |