Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Soares, Daniel Benevides |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41659
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Resumo: |
A filosofia para Eric Weil é a ciência do sentido. Ela é possibilidade para o ser razoável, permanecendo como tal. Ela não é, entretanto, a possibilidade que é realizada primeiro. A violência é o gêmeo mais velho. Dona de várias formas, a violência pode ser passional, natural ou pura. Nossa hipótese é que existe uma violência política em Weil que está relacionada no seu aparecimento com a ausência do sentido. Essa ausência impulsiona um sentimento de revolta que se transforma em violência. Weil chama atenção para um tipo de violência que é a negação consciente da razão. Essa violência é apresentada na categoria da obra. Defendemos que nessa categoria é possível diferenciar duas formas específicas desse tipo de violência, o tédio e o totalitarismo. As duas são a negação da razão e do universal, porém, conservam diferenças. O tédio é obra de indivíduos isolados ou pequenos grupos, já o totalitarismo é obra que precisa de um mestre, um partido, um mito e uma massa. Para compreendermos esse tipo de violência, é necessário partir de um recorte entre o esquema de categorias weiliano que vai da condição até a ação. O enfrentamento da violência política, porém, também pede pela passagem às categorias formais da Lógica da filosofia weiliana, sentido e sabedoria. Compreender a violência política exige a apresentação da filosofia como ciência do sentido e sua relação com as formas da violência. Exige também a análise da revolta e do seu tratamento nas categorias que vão da condição até a ação. O problema da violência política reverbera no Estado moderno weiliano. Problema posto pela política, ele, contudo, deve ser pensado pela filosofia. |