Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lieberknecht, Vanessa
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Orientador(a): |
Silveira, Helder Gordim da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2407
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Resumo: |
Esta dissertação tem por objetivo analisar a necessidade da montagem de um aparato de informação e repressão tão singular no Estado do Rio Grande do Sul como foram as Seções de Ordem Política e Social (SOPS), dentro do contexto da ditadura civil-militar de segurança nacional brasileira. O recorte cronológico compreenderá o período de funcionamento das SOPS, que vai de 1964 a 1982. Apesar de ser um período extenso, este recorte se faz necessário para podermos entender a operacionalidade das Seções, dando ênfase nas principais ondas de estratégias preventivas frente ao perigo iminente. Com isso compreenderemos tanto as reformulações do próprio estado, como as estratégias de ação para o combate à subversão que foram se tornando cada vez mais severas, visto que as SOPS incorporaram o núcleo dos órgãos coercitivos no estado, agindo através da produção sistemática de informes sobre a população, e funcionaram como braços operacionais do Departamento de Ordem Política e Social do Rio Grande do Sul no interior do estado. Compreendendo, então, que a funcionalidade deste aparato estava dentro de um contexto específico e sua necessidade de atuação se fazia necessária, não estando deslocada da realidade nacional, ou seja, a ditadura civil-militar de segurança nacional com a sua implementação de estratégias de terror para controle da população e ocorria igualmente nas cidades e nos interiores |