Manifestações dos modos de viver caboclo : uma cartografia coletiva num assentamento de reforma agrária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ribeiro, Cristine Jaques lattes
Orientador(a): Faustini, Márcia Salete Arruda lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Departamento: Faculdade de Serviço Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/611
Resumo: As manifestações dos modos de viver caboclo apresentam-se como trabalho de estudo e de pesquisa desta Tese. O propósito desta escrita é de instigar uma análise que deseja desconstruir as imagens socialmente produzidas acerca da vida do aqui considerado caboclo. Os agentes que desenham esta pesquisa são os participantes de um assentamento de Reforma Agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST na região Sul do Estado do Rio Grande do Sul - Brasil. Para tanto, o texto segue o movimento na busca primeira de conhecer os discursos institucionalizados pela literatura brasileira com destaque, principalmente, às obras Urupês e Velha Praga, de Monteiro Lobato. A proposta é de analisar os discursos que estigmatizaram uma parcela do povo brasileiro. Logo após, o texto chega a seu segundo momento, propondo que a desconstrução de imagens se expresse num modo de cartografar territórios e considerar as desterritorializações feitas pela multidão. No último capítulo, o texto apresenta uma cartografia dos modos de viver feita pelos próprios assentados a partir de suas experiências e histórias cotidianas, que foram registradas coletivamente. E, enfim, as considerações apresentam o desafio de fazer um registro cartográfico de modo narrativo para também contar a partir do olhar dos agentes da pesquisa esta produção.