Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Camini, Isabela |
Orientador(a): |
Andreola, Balduino Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/253314
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Resumo: |
O presente trabalho trata de aspectos relacionados ao cotidiano pedagógico de professores/as pertencentes ao ensino público estadual, em escolas de assentamentos do MST. Inicialmente, busco fazer uma retrospectiva do contexto histórico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Rio Grande do Sul, suas preocupações com a escola, a educação, a formação de educadores/as ea proposta de educação para as escolas de assentamentos e acampamentos. Posteriormente, abordo a questão da escola Estadual de Primeiro Grau Roseli Correia da Silva, no município de Eldorado do Sul, relacionando esta realidade com o contexto maior da escola pública; o empenho dos/as assentados/as para conquista da escola, no início do assentamento, o que significa hoje para eles/as, quem são os/as professores/as, sua formação e condições de vida e trabalho. Em seguida, trabalho o cotidiano da escola, o relacionamento dos/as professores/as com a organização maior do Movimento. Os conflitos, os desafios e os limites que encontram, por estarem exercendo sua prática pedagógica em uma escola do meio rural e num assentamento. Na análise, contemplo o cotidiano como um elemento formador e os limites da formação destes/as professores/as para dar conta da realidade existente em relação ao que o MST está propondo como Projeto de Educação para as escolas dos assentamentos. Este estudo conclui que, em se tratando de escolas e professores/as em áreas de assentamentos, necessariamente as responsabilidades precisam ser divididas entre as várias instâncias como: o Estado constituído, oCPERS/Sindicato, o Setor de Educação do MST, a Direção Estadual do MST, a comunidade do assentamento e com os próprios/as professores/as que já somam um grande número nestas escolas públicas. |