Null object in portuguese as an additional language

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barba, Renato Augusto Vortmann de lattes
Orientador(a): Perna, Cristina Becker Lopes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
SLA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7549
Resumo: Dentro da teoria gerativa dos princípios e parâmetros (Chomsky, 1981), categorias vazias são entidades utilizadas nas análises sintáticas para que certas estruturas linguísticas não violem princípios universais (Mioto, 2007). O português brasileiro (PB) faz uso de várias dessas categorias em diferentes estruturas, e uma das estruturas permitidas pela língua é o fenômeno conhecido como object drop, ou objeto foneticamente nulo. Em estudos de Aquisição de Segunda Língua (SLA, no original), a teoria de Transferência Total / Acesso Total (Schwartz & Sprouse, 1996) postula que o estágio inicial do L2 é o estágio final do L1, mas ao encontrar estruturas que não são permitidas pela sintaxe da L1, os aprendizes acessam a GU para redefinir parâmetros relacionados às estruturas. Considerando que o PB é frequentemente aprendido após outra língua adicional, sendo assim uma L3, o Modelo da Supremacia Tipológica (TPM, no original) proposto por Rothman (2010) afirma que a transferência ocorrerá a partir da gramática da língua percebida como a mais semelhante, mesmo se a transferência de outra língua fosse mais facilitadora. O presente estudo aplicou uma tarefa de julgamento de aceitabilidade com diferentes estruturas em PB tanto para os falantes nativos (n = 27) quanto para os aprendizes de PB (L1 espanhol, L2 inglês) (n = 15) para poder comparar sua avaliação dessas estruturas. Esperava-se que, como PB e espanhol são percebidos como tipologicamente mais próximos, os aprendizes de PB transfeririam seus conhecimentos da L1 ao avaliar as frases em PB. Os resultados demonstram que os falantes nativos têm avaliações diferentes dependendo da estrutura que está sendo testada, com objetos nulos sendo preferidos em orações simples, mas nenhuma preferência clara em estruturas com ilhas sintáticas fortes. Os aprendizes de PB não demonstraram qualquer preferência por objetos nulos ou abertamente realizados em estruturas com ilhas sintáticas fortes, mas mostraram preferência por objetos nulos em orações simples com referentes [‒definido]. Assumindo FT/FA e TPM, parece que os aprendizes de PB continuam utilizando a gramática de sua L1 na avaliação de algumas das estruturas, enquanto que em outras estruturas parece haver alguma convergência na gramática alvo, o que sugere possível acesso à GU.