Temperamento emocional e afetivo e tabagismo em uma grande amostra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soldado, Fabíola Aparecida lattes
Orientador(a): Lara, Diogo Rizzato lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
Departamento: Faculdade de Biociências
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5351
Resumo: O temperamento se refere à natureza emocional e pode ser considerado como a base do humor, do comportamento e da personalidade. O conceito de temperamento surgiu há cerca de 2.500 anos. Desde então, novas propostas de classificação e distinção de temperamentos surgiram. Os modelos mais estudados são o de temperamento emocional de Cloninger e temperamento afetivo de Kraepelin e Akiskal. Baseado nesses principais modelos, recentemente foi proposto um modelo que os integra, chamado de modelo de Ativação-inibição-controle. Esse modelo dimensional proposto é baseado nas duas principais forças emocionais ou vetores da mente, ou seja, em traços de inibição (medo) e ativação (vontade e raiva), que são regulados pela função de controle. Recentemente, foi desenvolvida e validada uma nova escala Escala Combinada de Temperamento Emocional e Afetivo (ETAFE/CEATS) que avalia simultaneamente temperamentos emocionais e afetivos. O principal objetivo do presente estudo foi correlacionar os dados dessa escala com hábito de fumar (ser fumante, ex-fumante ou nunca ter fumado, e o número de cigarros fumados por dia em média). A coleta dos dados foi feita pela Internet. Entre os 5379 sujeitos (1370 homens), 60% eram não fumantes, 17% eram ex-fumantes e 23% eram fumantes. Os resultados mostraram que o hábito de fumar estava mais associado com temperamentos afetivos instáveis e temperamentos emocionais externalizados (desinibição, baixo controle e raiva), menor vontade e temperamentos afetivos instáveis. Menor raiva e maior controle e vontade parecem ser associados a ter deixado de fumar. A avaliação destas características de temperamento pode ajudar na decisão das opções de tratamento farmacológico para parar de fumar.