Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Kunze, Alexandra Biezus |
Orientador(a): |
Gauer, Ruth Maria Chittó
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais
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Departamento: |
Faculdade de Direito
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4764
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Resumo: |
A dissertação é uma reflexão a respeito das concepções de ciência e métodos de conhecimento adotados de forma totalitária ao longo da história, e principalmente sobre as violentas conseqüências destas escolhas para a humanidade. Explora-se as imagens afloradas das artes plásticas, poesia e prosa, com dupla finalidade: encontrar o retrato da cosmovisão de cada momento histórico, e, fundamentalmente, analisar a força subversiva que delas irrompe. O recorte parte dos séculos XVII e XVIII, época em que a tônica da ciência era o racionalismo, nos moldes iluministas de sistema fechado, e de crença na possibilidade de apreensão total da realidade. Os catastróficos acontecimentos que tiveram lugar entre o final do século XIX e meados do XX atingiram o ideário humano a ponto de provocar uma crise de sentido e de representação, e o questionamento do que se entendia por ciência (crise epistemológica), ensejando a discussão sobre a mutilação perpetrada ao se considerar científico somente o conhecimento obtido através da razão, e sobre a violência deste racionalismo totalitário. A pesquisa acompanha a atualidade, com as suas modificações de mundo inerentes (relações intersticiais, aceleração, complexidade), propondo, ao final, a idéia de conhecimento como produto da solidariedade entre a razão e a sensibilidade, o emocional, o instintual, ou seja, uma racionalidade autocrítica, aberta e criativa, como forma de se pensar com maior clareza sobre possibilidades viáveis de uma ciência mais consciente de si e por isto otimizadora da co-existência humana. |