Funções executivas na segunda infância : comparação quanto à idade e correlação entre diferentes medidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pureza, Janice da Rosa lattes
Orientador(a): Fonseca, Rochele Paz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Faculdade de Psicologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/727
Resumo: As funções executivas (FE) vem sendo objeto de grande interesse na literatura devido a sua importância e complexidade para a cognição e o comportamento humanos. São operações mentais envolvidas no controle consciente de pensamentos e ações, incluindo uma gama de componentes em relação com outros processos cognitivos. Apesar dos diversos estudos realizados sobre o desenvolvimento das FE, o conhecimento desta temática é incipiente, principalmente no que se refere à população infantil. Neste contexto, objetivou-se investigar o desenvolvimento típico de FE na segunda infância, a partir de dois estudos empíricos. O primeiro verificou o papel da idade no desempenho de 90 crianças, de escolas públicas, em tarefas que avaliam componentes executivos. Comparou-se o desempenho de três grupos etários (6-7, 8-10 e 11-12 anos de idade) em fluência verbal, geração aleatória de números, Teste de Cancelamento dos Sinos, Teste Hayling e N-Back. O segundo estudo buscou identificar possíveis correlações entre as diferentes medidas de FE examinadas. A amostra foi composta por 59 crianças de 8 a 12 anos, de escolas públicas, com os mesmos instrumentos e procedimentos do primeiro estudo. Dentre os principais resultados, no Estudo 1, observou-se que a idade influenciou em todas as variáveis mensuradas, com diferenças mais frequentes entre as crianças de 6 e 7 e de 11 e 12 anos. No Estudo 2, encontrou-se correlação entre componentes de inibição e flexibilidade cognitiva. Assim, resultados iniciais sugerem um desenvolvimento progressivo dos componentes executivos na segunda infância, assim como uma relação mais próxima entre alguns componentes e paradigmas de avaliação das FE.