Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Jonatas Barbosa de
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Orientador(a): |
Seabra, Alessandra Gotuzo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22766
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Resumo: |
As funções executivas são habilidades cognitivas complexas que se relacionam à capacidade de gerenciar e regular pensamentos, emoções e comportamentos. Seus componentes básicos incluem flexibilidade cognitiva, controle inibitório e memória de trabalho, cuja interação resulta nas funções complexas de raciocínio, planejamento e resolução de problemas. As funções executivas são importantes para o comportamento autorregulado e autônomo, sendo demandadas por exemplo no ingresso do Ensino Fundamental II, devido ao aumento na necessidade de organização e planejamento por parte dos alunos. Assim, o presente estudo teve como objetivo adaptar e aplicar a intervenção Goal Management Training (GMT), direcionada ao desenvolvimento de funções executivas, em crianças de 8 a 10 anos. Participaram 35 alunos de escola uma escola pública de São Paulo, sendo 20 meninas e 15 meninas, indicados pelos professores como tendo dificuldades nas funções executivas. Para avaliação pré e pós-intervenção, foram usados: WASI, WISC-IV (Subtestes dígitos e sequência de números e letras), Torre de Londres, Tarefa do Shopping, Go/no-go, Five Digit Test (FDT). Adicionalmente, pais e professores responderam o Inventário de Dificuldades em Funções Executivas, Regulação e Aversão ao Adiamento para crianças – (IFERA-I) e o Questionário de Capacidades e de Dificuldades (SDQ). Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo experimental, que recebeu intervenção com o GMT, e grupo controle-ativo, que participou de atividades lúdicas com temas relacionados à cidadania, ambos com 16 sessões cada. Teste t de Student e análise do tamanho de efeito n2 revelaram ganhos significativamente maiores do grupo experimental em medidas do FDT e Go/no-go, bem como em alguns domínios das escalas respondidas por pais e professores, sugerindo ganhos em inibição e flexibilidade, principalmente. O grupo controle teve ganhos significativamente superior apenas em problemas de relacionamento, conforme relato de pais. Assim, o programa de intervenção promoveu avanços em algumas medidas relacionadas às funções executivas, especialmente inibição e flexibilidade, porém limitações são discutidas e estudos futuros são necessários. |