[pt] O VESTIDO E A ENXADA: A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO CAMPO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: LIZE VICENTE DE ALMEIDA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13189&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13189&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13189
Resumo: [pt] Esta dissertação apresenta os resultados de uma pesquisa sobre a participação feminina no trabalho na zona rural, assim como em movimentos comunitários ali presentes. O objetivo principal do estudo foi o de compreender o significado das atividades laborativas desempenhadas pelas mulheres no campo, assim como de sua inserção nestes movimentos. Buscou-se, também, verificar os efeitos das mudanças que vêm ocorrendo no mundo do trabalho sobre esta categoria de trabalhadoras, assim como entender o sentido que elas atribuem às suas atividades. Foram consideradas, na análise, a percepção que as mulheres têm sobre seu cotidiano de vida e trabalho, assim como a construção de perspectivas de futuro e sonhos. O espaço escolhido para a pesquisa foi o município de são Sebastião do Paraí­so, no sudoeste de Minas Gerais, onde existem nove associações de produtores rurais. Através da utilização de metodologia qualitativa de pesquisa, foram realizadas entrevistas junto a mulheres, de idade entre 26 e 77 anos, residentes no municí­pio, assim como a funcionários de instituições relacionadas, de alguma forma, com as associações dos produtores rurais. A análise final dos dados aponta a composição de uma categoria feminina naquela área rural não apenas de proprietárias de terras mas, também, de outras que vendem sua força de trabalho em empregos fora de casa, tendo, inclusive, a responsabilidade de garantir a reprodução social da famí­lia. Observou-se uma estreita relação entre o trabalho desenvolvido dentro e fora do lar, independente da condição financeira destas mulheres. Com relação à  participação das mesmas nos movimentos comunitários das associações de produtores rurais, apesar de ser detectado certo avanço em suas formas de inserção, foi possível perceber que falta, ainda, um caminho a ser percorrido até que aconteça, de fato, a igualdade social entre homens e mulheres.