[pt] O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE: PRECARIZAÇÃO E RESISTÊNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: IANY LUGAO MONTEIRO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67074&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67074&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67074
Resumo: [pt] Este estudo apresenta uma pesquisa sobre a valorização do trabalho das(os) assistentes sociais inseridas no campo da saúde, no Rio de Janeiro. Objetiva desvelar os aspectos limitantes e potentes presentes no cotidiano do trabalho profissional de assistentes sociais que estiveram atuando na pandemia (2020-2021) e que participam da comissão de saúde do CRESS-RJ. Os esforços teóricos dedicaram-se à análise das categorias Trabalho, Saúde, Serviço Social, Gênero e Raça. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa, tendo como instrumental o questionário semiestruturado por meio do google forms, e cuja amostragem compreende 22 (vinte e dois) respondentes. Os resultados demonstram perfil feminino, autodeclarado negro e cisgênero, com experiência de tempo de serviço e tempo de graduação por mais de cinco anos, vínculos estáveis e atuação ativa em outros espaços. Mesmo observado alguns profissionais inseridos em um contexto de precarização, os resultados da pesquisa sinalizam um quantitativo relevante de profissionais que se encontram muito mais em condições estáveis e com atuação ativa. Realidade essa que, embora não apague as dificuldades fruto das disparidades sociais, desvela uma população de classe média. A pesquisa revela a realidade social a que esses profissionais de saúde enfrentam no cotidiano dos serviços e as estratégias de enfrentamento para se manterem ativos em consonância com o projeto profissional. Deste modo, elucida o papel do cuidado na reprodução social como um fator preponderante para a manutenção de realidades de exploração e da manutenção das trabalhadoras em face das Tecnologias da Informação e da Comunicação.