Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Luciana Almeida da Silva |
Orientador(a): |
Massaú, Guilherme Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11103
|
Resumo: |
Esta pesquisa discute a participação das advogadas nos espaços de poder da Ordem dos Advogados do Brasil, da Seccional do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, entre 2015 e 2021. Com foco na epistemologia de gênero, busca analisar processos de participação, representação política e empoderamento feminino, a presença do “teto de vidro” nos espaços públicos e possíveis transformações nas relações de gênero através de implementações normativas que objetivaram ampliar a participação das mulheres nos cargos de poder. Investigar o conceito de empoderamento como prática emancipatória vinculado às ações coletivas ou individuais é o cerne da pesquisa. Num contexto de alterações de normas, combinado com elevado número de mulheres na profissão, a metodologia qualitativa, via análise de documentos e entrevistas, possibilitou avaliar as estruturas e cargos de composição da Diretoria dos Conselhos Seccionais. Seis ex-diretoras foram entrevistadas, duas mulheres de cada Estado. Através da análise do conteúdo coletado via entrevistas individuais, semiestruturadas, de forma presencial e virtual, foram destacados o perfil, a trajetória, as dificuldades e as ações das mulheres inseridas no espaço androcêntrico. Os achados demonstram a percepção das ex-diretoras de uma estrutura desigual que afeta o gênero e o pleno desenvolvimento da participação feminina nos campos decisórios. Ao mesmo tempo, sinalizam a utilização de ferramentas e estratégias para integrar outras mulheres nos ambientes da Ordem dos Advogados do Brasil e nos espaços de poder em melhores condições de suprimir as desigualdades. Contudo, há necessidade de aprofundamento da pesquisa sobre a manutenção das ações de empoderamento para evitar retrocessos e refratar o patriarcado. |