[pt] A GUERRA AO TERROR E A TRÍPLICE FRONTEIRA NA AGENDA DE SEGURANÇA DOS ESTADOS UNIDOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: ARTHUR BERNARDES DO AMARAL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13091&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13091&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13091
Resumo: [pt] A presente pesquisa trabalha a questões da Trí­plice Fronteira. Pelo termo, entendo as múltiplas dinâmicas político-históricas associadas direta ou indiretamente à suposta atuação de agentes do terrorismo internacional ou seus financiadores na região onde confluem as fronteiras de Brasil, Argentina e Paraguai. Analiso o processo de representação desta área como potencial foco de ameaça à  segurança dos Estados Unidos: em outras palavras, estudo o processo de securitização da Trí­plice Fronteira. Após uma breve introdução sobre esta região e os parâmetros metodológicos que orientam minha pesquisa, promovo um diálogo entre a teoria da securitização da Escola de Copenhague e a literatura da Geopolítica Crítica para pensar a articulação de discursos hegemônicos sobre a Trí­plice Fronteira. Em seguida, analiso (1) a Polí­tica Externa do governo George W. Bush, (2) o relacionamento histórico entre os Estados Unidos e o fenômeno do terrorismo político e, por fim, (3) as formas de inserção da América Latina na agenda de segurança dos Estados Unidos. A aná¡lise dos discursos norte-americanos sobre a Tríplice Fronteira me permite, por fim, mapear as diferentes fases históricas do processo de representação discursiva deste espaço como um foco de ameaça e assim entender tanto os métodos quanto as formas através das quais a Tríplice Fronteira foi inserida na agenda norte-americana de Guerra ao Terror.