[pt] EXPERIÊNCIA SUBJETIVA DA PATERNIDADE E DA MASCULINIDADE NA TRANSIÇÃO PARA A PARENTALIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ILANA BENCHIMOL
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49977&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=49977&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49977
Resumo: [pt] A partir do presente estudo, procurou-se explorar a temática da experiência subjetiva da paternidade e da masculinidade de pais primíparos na transição para a paternidade. Para isso, foi realizado estudo qualitativo no qual foram entrevistados oito homens primíparos, das camadas médias cariocas, com filhos entre oito meses e três anos, heterossexuais, casados legalmente ou não. Os resultados foram analisados segundo o método de análise do conteúdo em sua vertente categorial. Para atingir os objetivos aqui propostos, serão apresentadas as seguintes categorias de análise: masculinidades em transformação: identificações e rupturas com os genitores; identidade masculina: a questão dos gêneros, feminismo e suas reverberações na masculinidade, pré-história da paternidade: o desejo de ter filhos; repercussões da parentalidade no relacionamento conjugal e, envolvimento paterno. A maioria dos participantes considerou que na atualidade existe maior fluidez entre os gêneros feminino e masculino, reverberando na parentalidade e na conjugalidade que ficam, assim, mais igualitárias. As falas demonstraram maior envolvimento paterno em todo o processo de tornar-se pai, desde o planejamento e o desejo por filhos, até os cuidados físicos e afetivos. Foi possível também constatar reverberações da parentalidade no relacionamento conjugal, indicando o transbordamento de questões do subsistema parental para o conjugal.