[pt] ENSAIOS SOBRE O RAP E O SLAM NA SÃO PAULO CONTEMPORÂNEA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: DANIELA SILVA DE FREITAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34815&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34815&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34815
Resumo: [pt] Ensaios sobre o rap e o slam na São Paulo contemporânea analisa algumas das transformações ocorridas no período entre 1997 - ano de lançamento do álbum Sobrevivendo no Inferno, do Racionais MC s - e o momento atual, o ano de 2017, no que diz respeito à palavra cantada na cultura hip-hop em São Paulo. Como essa cena atualmente tem como característica central a sua multiplicidade, esta tese compõe-se por ensaios relativamente independentes sobre diferentes produções artísticas que têm em comum o apreço pelo chamado quinto elemento da cultura hip-hop: o conhecimento, e seus ideais de construção de comunidade e cidadania. Cada uma dessas produções lida com essas questões de forma distinta, às vezes dentro de um circuito independente, outras através da disputa pela ocupação de espaços dentro do circuito tradicional. Os textos estudados aqui - o trabalho do grupo Racionais MC s e dos rappers Criolo, Emicida, Karol Conka e Rico Dalasam, e o Slam Resistência - apontam para a forte interrelação entre poesia e técnica existente no movimento hip-hop paulista. Eles querem ser poiesis, no sentido em que querem produzir não só poesia, mas também vida. O argumento central desta tese é que este processo poético passa pela utilização de novas linguagens e pela criação de novas lógicas e percursos para os sistemas de produção, recepção, curadoria e promoção da arte hoje.