[en] BEING A CHILD, BEING AN ADULT, BEING A TEACHER: ENCOUNTERS, DIALOGUES AND DEVIATIONS WITH 6-10 YEAR OLD CHILDREN
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30706&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=30706&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30706 |
Resumo: | [pt] Ser criança, ser adulto, ser professor: encontros, diálogos e desvios com crianças de seis a dez anos, tem como objetivo conhecer o que falam crianças de seis a dez anos da experiência de ser criança no mundo contemporâneo e de como se dão as relações entre elas e os adultos. O referido objetivo se desdobra em questões que orientam a investigação: o que as crianças falam sobre ser criança? Como revelam em seus discursos e brincadeiras a compreensão que têm de si, dos outros e do mundo social? O que as crianças falam da relação delas com os adultos, jovens, idosos? Que temas, conversas e perguntas as crianças trazem? As crianças falam da escola, dos professores? O que as crianças falam sobre a realização de pesquisas com elas? Que assuntos consideram importantes como temas de pesquisa? A escuta das crianças aconteceu em dois campos empíricos: dentro e fora da escola. Dentro da escola, o diálogo se deu com crianças dos primeiros anos do Ensino Fundamental em uma instituição da rede pública municipal do Rio de Janeiro. Fora da escola, o encontro com as crianças ocorreu em uma instituição não governamental sem fins lucrativos, empenhada na formação e na produção artística cultural. O estudo teve como estratégias metodológicas a observação e a realização de entrevistas coletivas. A investigação aborda as contribuições dos Estudos da Infância como campo interdisciplinar de conhecimento, que fornece elementos para pensar a infância e a criança no âmbito das Ciências Humanas e Sociais. A pesquisa problematiza as condições que a contemporaneidade tem oferecido para as relações entre adultos e crianças. A atualidade desta reflexão, que indica a contemporaneidade como tema de análise, traz para o debate as contribuições da antropologia filosófica de Martin Buber e de Walter Benjamin, interlocutores teórico-metodológicos desse estudo. A tese discute a concepção de infância fundamentada na obra de Benjamin. As análises destacam: (i) a categoria ser criança, considerando o que dizem e percebem desta condição e os significados de ser criança para elas; (ii) as crianças como depoentes privilegiados de sua condição, nos dão pistas sobre o mundo que construímos para elas e sobre as relações estabelecidas entre elas e os adultos; (iii) temas, conversas e indagações trazidas pelas crianças. Na escuta das crianças a tese enfatiza a necessidade de pensar a criança como semelhante ao adulto na sua humanidade, valorizando-a, em busca de estabelecer com ela uma relação de alteridade. No mundo contemporâneo, o olhar da criança como outro olhar é precioso para a história do homem. |