[en] BEING A FATHER IN CONTEMPORANEITY: MASCULINE CONCEPTIONS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: DENISE BERNARDI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54747&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=54747&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54747
Resumo: [pt] Esta tese teve como objetivo investigar transformações no exercício da paternidade, sob a perspectiva do pai. Realizou-se uma pesquisa qualitativa na qual foram entrevistados 15 pais primíparos. Os resultados foram analisados de acordo com o método de análise de conteúdo na sua vertente categorial. Da avaliação do material, emergiram cinco categorias de análise: concepção de paternidade, participação masculina na gestação e parto, práticas de cuidado paternas, transição para a parentalidade, e pós-parto e licença-paternidade. Para fins de apresentação do desenvolvimento da investigação, a tese foi desdobrada em cinco artigos. No primeiro investigou-se a concepção de paternidade no período gestacional e nos primeiros meses de vida do bebê para pais. Os resultados revelaram que as experiências vivenciadas pelo homem na família de origem influenciam a concepção de paternidade, em especial a relação estabelecida com o próprio pai ganha destaque neste processo. No segundo, estudou-se a participação do pai durante a gestação, parto e pós-parto, verificou-se que, na atualidade, o pai se mostra mais presente no contexto clínico gestacional. Sua presença nestes ambientes tem sido reconhecida como benéfica para a tríade mãe-pai-filho. No terceiro artigo, investigaram-se as práticas de cuidado realizadas pelo pai no primeiro ano de vida do bebê, sob a ótica masculina, e observou-se que antigas concepções de que a mãe é a principal responsável pelos filhos ainda permanecem. No quarto, analisaram-se desafios vivenciados pelo pai na transição para parentalidade após o nascimento e nos primeiros meses de vida do filho. Os resultados sugeriram que diante da aquisição do papel parental, muitas vezes, projetos pessoais precisam ser deixados de lado, aspecto que pode gerar um declínio na satisfação conjugal. Por fim, no quinto artigo, investigou-se a percepção de pais sobre a ampliação da licença-paternidade no Brasil. Os dados revelaram que a atual licença-paternidade, à qual a maioria dos pais brasileiros tem direito, não supre as necessidades da família no pós-parto. De modo mais amplo, concluiu-se que a identidade paterna está em transição, haja vista que o papel tradicional do homem como provedor e mais voltado para a provisão e segurança do lar, na atualidade, se mescla com a de um pai mais participativo e engajado no cuidado dos filhos.