[en] CHILDHOOD AND EXPERIENCE: BEING A CHILD IN EDUCATIONAL INSTITUTIONS ROUTINE
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35027&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35027&idi=2 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=35027&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.35027 |
Resumo: | [pt] Infância e escolarização são o foco dessa tese que se situa no campo da educação, com interlocução com a filosofia, a sociologia e a política. Com o objetivo de investigar a experiência da infância nas instituições, apoia-se, nos estudos da filosofia, especialmente no trabalho de Walter Benjamin e seu conceito de infância e de experiência; na sociologia da infância, campo marcado pelo reconhecimento da infância como construção social, componente da cultura/ sociedade, forma estrutural que não desaparece, e as crianças, atores, produto e produtoras dos processos sociais; e na análise do contexto político que envolve as práticas de institucionalização das crianças, tendo como inspiração os referenciais analíticos propostos por Ball e Mainardes (2001, 2006, 2011). O campo empírico foi construído a partir do banco de dados referente à observação em vinte e uma instituições de educação infantil da cidade do Rio de Janeiro no período de 2005 a 2008. O exame do material compreendeu um duplo movimento. O primeiro foi a análise panorâmica dos dados que evidenciou que independentemente do formato de institucionalização das crianças (se frequentam creches, pré-escolas ou turmas de pré-escola em escolas de ensino fundamental) a experiência de infância se dá no encontro entre os processos individuais e coletivos resultantes das relações das crianças com seus pares, com adultos, com os objetos, com a cultura/história, com a sociedade e com a natureza. Pode ser percebida através da observação das suas formas de apropriações, reproduções e reinvenções do mundo, assim como de seus modos próprios de interpretá-lo e de se relacionarem entre si, através da criação de regras, normas e expectativas que conduzem não só as ações pessoais, como o contexto em que estão inseridas, através da circulação que se dá na cultura de pares. O segundo movimento, teve nova orientação, na qual se buscou outra perspectiva de leitura e apropriação dos dados. Nela, o objetivo foi o enquadramento das situações que envolveram crianças e adultos em uma modalidade de atendimento educacional específica, para tal o contexto selecionado foi o das Pré-escolas exclusivas. Como conclusão destaca-se que a experiência de infância das crianças das pré-escolas observadas se materializa (1) na construção da identidade de ser criança, que ocorre em diálogo com o que concebem como ser adulto. (2) na aprendizagem do ofício do aluno (3) e no desafio do pertencimento a um grupo, pertencimento provocado pela inclusão das crianças um espaço público, compartilhado, onde desenvolverão suas culturas de pares. |