[en] BEING A CATHOLIC PRIESTLY: STUDY ON IDENTITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: EANES ROBERTO DE LIMA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57078&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=57078&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57078
Resumo: [pt] Esta pesquisa mostra uma visão, de forma clara e linear, do perfil do presbítero católico na atualidade, sua real Identidade Presbiteral a partir das luzes lançadas pelo Concílio Vaticano II, em especial sob a análise do Decreto Presbyterorum Ordinis. O desenvolvimento e o claro panorama deste tema começam a tomar forma a partir do momento em que se entende o ministério presbiteral como um esvaziar-se daquilo que realmente o mundo oferece e nada acrescenta, para se deixar preencher, se construir com os verdadeiros valores que estão de acordo com o Múnus Sacerdotal do próprio Cristo. Isto, com os diversos documentos e obras posteriores, que discutem o assunto, ajuda a entender o tema. O Concílio trouxe luzes, mas não resolve a problemática que na atualidade é vista de diversas formas pela análise da conduta, da forma como os presbíteros conduzem suas vidas. Os problemas cotidianos são gerados, em especial, pelo não entendimento daquilo que, na realidade, é a verdadeira Caridade Pastoral. Os problemas gerados com esta falta de compreensão estão na ordem do Ativismo Presbiteral, bem como aqueles que envolvem os Conselhos Evangélicos (Obediência, Castidade e a Pobreza). Com isto gera afastamento, isolamento pessoal, desrespeito pelos superiores hierárquicos; problemas na ordem da sexualidade que, mal trabalhada e orientada, não ajuda na maturidade presbiteral; e, por fim, o apego às coisas materiais de forma exagerada e egoísta e muitas vezes avarenta, indo no sentido contrário ao que propõe o próprio Cristo. Mas, mesmo diante dessas dificuldades e problemas, a Caridade Pastoral se torna fruto de uma formação aberta, consciente, permanente do presbítero, podendo se realizar a qualquer tempo e de forma permanente. O testemunho se dá na construção de um caráter presbiteral, fruto de uma vivência evangélica real, da comunhão e aceitação. Assim o presbítero se constrói de forma íntegra, munido de uma fidelidade que será colocada em prática, com responsabilidade na vida pastoral, junto à Igreja, Povo de Deus. Cuidando de si, cuida das coisas de Deus, da Igreja e da criação como um todo, onde o homem presbítero se revela, se doa, se coloca a serviço com amor, no amor e por amor ao próprio Deus.