[pt] A MÚSICA QUE TOCA É NÓS QUE MANDA: UM ESTUDO DO PROIBIDÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MAURICIO DA SILVA GUEDES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9975&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9975&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9975
Resumo: [pt] O funk proibido ou proibidão é um subgênero da música funk, produzido, sobretudo nos morros e nas favelas do Rio de Janeiro. Esta dissertação analisa o conteúdo das letras do proibidão e mostra que este fenômeno musical é resultado do encontro do funk com as facções do tráfico de drogas que dominam esses territórios. Essa produção musical parece ser usada pelo narcotráfico para divulgar suas idéias, exaltar as suas façanhas, fortalecer a identidade dos membros da facção e expressar o ódio e o terror aos inimigos. Esses grupos criminosos usam duas formas para difundir suas pretensões: a reprodução e venda de CDs de funk proibido e a promoção do baile de comunidade, que serve tanto para diversão da juventude local, como para venda de drogas. Nos dois casos o papel dos MCs é imprescindível para essa produção. O funk proibido, peculiar pela agressividade simbólica, além de adorado pelos jovens, apresenta-se como uma arma a serviço dos narcotraficantes, usado como cartão de visita e porta-voz de seus interesses.