Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Simão, Rafael Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191067
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Resumo: |
Acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte no país na atualidade; cerca de 25% dessas mortes estão relacionadas à falta de atenção e ao adormecimento. Neste estudo o controle visual da condução de automóveis foi exposto à manipulação de uma das importantes causas de acidentes e mortes, a privação do sono. Adicionalmente, este estudo aumentou a velocidade do automóvel para dificultar a tarefa e testar interações com a privação de sono. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da privação de sono e da velocidade do veículo sobre o comportamento dos olhos e o desempenho durante a condução simulada de automóvel. Vinte participantes, nas condições de privação de sono e não privação, conduziram um automóvel em um simulador em duas faixas de velocidades (lento: 80-100; rápido: 150-170 km/h) enquanto tinham gravados seus dados de desempenho e comportamento do olhar. Para a condição de privação do sono, os indivíduos foram orientados a acordar no máximo às 10 horas da manhã no dia anterior ao teste e se dirigir ao laboratório de estudos entre as 22 – 24 horas para permanecerem em privação sob a supervisão do pesquisador, realizando atividades recreacionais no computador ou com jogos de tabuleiro; para a condição de não privação, os indivíduos foram orientados a ter uma noite de sono reparador e se dirigir ao laboratório pela manhã. As variáveis dependentes da análise do desempenho do motorista foram: colisões por tentativa, duração da tentativa e número relativo de colisões; as variáveis da análise do olhar do motorista foram: número relativo de fixações e duração total relativa das fixações por área de interesse (velocímetro, pista, retrovisores e outras), área do olhar e diâmetro da pupila. Os dados foram submetidos à análise de variância de privação (não privado, privado) por velocidade do automóvel (lento, rápido), com medidas repetidas nos dois fatores. Os resultados do estudo revelaram que, com o aumento da velocidade do veículo, a área do olhar foi reduzida (p < 0,001) enquanto a duração total relativa e a fixação relativa na pista aumentaram (ps < 0,05). As variáveis do olhar dos motoristas não foram afetadas pela privação do sono mas os indivíduos privados de sono, interessantemente, apresentaram um maior número de colisões (p = 0,008) durante a condução lenta comparado à condição de condução rápida. Em síntese, motoristas jovens e experientes mantiveram o comportamento do olhar inalterado quando privados de sono, mas pioraram o desempenho na condução durante velocidade mais lenta. |