[pt] CRISE E TRANSIÇÃO NA REVISTA DE CULTURA & POLÍTICA (1978-1982): UMA ANÁLISE DO MOMENTO DA ABERTURA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: LEONARDO MARTINS BARBOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16705&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16705&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16705
Resumo: [pt] O presente trabalho pretende empreender uma análise dos conceitos de crise e transição tal como aparecem na Revista de Cultura & Política. A referida publicação foi produzida no âmbito do Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC) ao final da década de 1970, com uma proposta clara de intervenção política no contexto que ficou posteriormente conhecido como o da Abertura política brasileira. Duas hipóteses principais são desenvolvidas na dissertação. A primeira é a de que o uso dos conceitos de crise e transição na Revista deve ser compreendido dentro do contexto intelectual denominado o da Escola Paulista, caracterizada, sobretudo, pelas críticas às idéias que esta atribuía ao nacionalismo-desenvolvimentista. A segunda hipótese é a de que os responsáveis pela Revista de Cultura & Política se apropriam de argumentos próprios do referido contexto intelectual com o objetivo de conferir um sentido ao processo político no qual estavam inseridos. Ao mesmo tempo em que argumentos da Escola Paulista são incorporados e organizados em torno dos conceitos de crise e transição, diversas contradições surgem em meio às discussões promovidas no espaço da Revista. Ao invés de constituir um obstáculo, essas contradições entrelaçam-se com a prática política dos intelectuais em questão, que, nesse movimento, tenderam a se engajar na formação do Partido dos Trabalhadores, contribuindo para a construção de alguns dos sentidos históricos que este partido viria a entender e incorporar como seus.