Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Thiago de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-20092017-104821/
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Resumo: |
Estudar cientificamente o amor é uma árdua tarefa em razão de dificuldades metodológicas e impropriedades conceituais intrinsecamente relacionadas a este tipo de investigação. Pelo fato de ser um conceito tão familiar, muitos supõem que os pesquisadores da área estão de acordo sobre o que constitui o amor e como se pode mensurá-lo. Mas, isto não é o que de fato ocorre. Afinal, o que é o amor? O amor, enquanto um fenômeno psicológico tem condições de ser cientificamente estudado pela psicologia? O presente estudo se propôs a estudar o amor de uma forma menos subjetiva e teve como objetivos: (1) identificar as características mais comumente atribuídas e/ou associadas à palavra amor por sujeitos brasileiros de diferentes idades e condições sociais e (2) verificar se há diferenças estatisticamente significantes em função das variáveis: gênero, faixa etária e grau de escolaridade. Participaram desse estudo 600 sujeitos (390 mulheres 65%; 209 homens 34,83%), com média de idade de 23,82 anos, distribuídos em sete grupos de acordo com a cidade de origem da coleta e o grau de escolaridade dos participantes. Na etapa de coleta, realizada de forma coletiva, aos participantes foi solicitado que fizessem livres associações acerca do estímulo AMOR, em 90 segundos. De posse do material coletado, todas as respostas dos participantes foram digitadas, separadas e tabuladas. Posteriormente, foram criadas 14 categorias, que foram avaliadas independentemente por cinco juízes escolhidos pelo proponente desse estudo. Para este estudo, a confiabilidade das respostas entre os juízes foi de 92,5 %, indicando uma alta concordância entre os conteúdos das categorias. Os dados foram estatisticamente analisados pelo Teste Kruskal-Wallis e pelo Coeficiente de Correlação de Spearman. A análise dos resultados permitiu verificar que: (1) com o passar do tempo, as pessoas vão associando mais o amor a representações positivas e menos a aspectos românticos, familiares e às amizades; (2) as mulheres associam mais do que homens o amor, relacionado à amizade, à família, aos animais e como uma fonte de emoções, atitudes e comportamentos positivos; (3) quanto maior o grau de escolaridade dos participantes, mais eles vão associando o amor a aspectos positivos. Os resultados foram analisados e discutidos de acordo com a teoria de conceitos denominada visão teórica |