[en] ON THE IDENTITY OF LITERARY METAPHOR: A STUDY OF ROMANCE DA PEDRA DO REINO E O PRÍNCIPE DO SANGUE DO VAI-E-VOLTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: VIVIANE LUCY VILAR DE ANDRADE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12376&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=12376&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12376
Resumo: [pt] Esta dissertação reflete sobre a identidade da metáfora literária. Toma como base a teoria geral da metáfora inaugurada por George Lakoff e Mark Jonhson na década de 1980 - o que equivale a conceber a metáfora como um princípio cognitivo básico, como um mecanismo estruturador do conhecimento e da experiência que em muito ultrapassa os domínios da literatura. Reconhecendo com Lakoff e Johnson a onipresença do fenômeno metafórico em nossas vidas, interessou-nos refletir sobre o que poderia distinguir a sua manifestação no campo específico da literatura. Tivemos por objetivo central aqui contribuir para o teste de hipóteses cognitivistas levantadas por George Lakoff e Mark Turner, em uma obra especificamente voltada para a manifestação literária da metáfora, a saber, More than cool reason (1989). Analisamos com o aparato teórico e descritivo ali oferecido um conjunto de metáforas presentes em um texto literário específico - o Romance d`A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai- e- Volta, de Ariano Suassuna. A análise empreendida fala em favor das hipóteses de Lakoff e Turner, para quem a maioria das metáforas literárias resulta de explorações criativas e inusitadas de mapeamentos metafóricos bastante arraigados em nossos sistemas conceptuais - extensões, combinações ou elaborações das metáforas ontológicas, estruturais e orientacionais que governam, em um nível básico e de forma geral, a nossa linguagem, pensamento e ação.