[en] METAPHORS FOR READING COMPREHENSION AND INTERPRETATION IN BRAZILIAN PORTUGUESE TEXTBOOKS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ALBERTO RODRIGUES PEREIRA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9889&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=9889&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9889
Resumo: [pt] A partir da Teoria da metáfora Conceptual proposta por George Lakoff e Mark Johnson, este trabalho identifica e analisa metáforas para interpretação e compreensão de textos ocorrentes em quatro coleções de livros didáticos de português, amplamente utilizadas pela rede pública de ensino no Brasil. Parte-se das seguintes hipóteses: (a) as metáforas lingüísticas utilizadas pelos autores de tais manuais em torno das noções de interpretação e compreensão de textos fornecem pistas sobre a concepção subjacente de linguagem presente nesses livros; e (b) tais manuais ainda tomam implicitamente a língua como um instrumento de comunicação não problemático e capaz de funcionar com transparência e homogeneidade, como sistema claro, uniforme, desvinculado dos usuários, deslocado da realidade, semanticamente autônomo e a-histórico. Em conformidade com o quadro teórico escolhido, identificam- se e analisaram-se metáforas estruturais, orientacionais e ontológicas que tinham como domínio-alvo as noções de texto, sentido e leitura. Tomaram-se para análise, por um lado, os prefácios dos manuais e, por outro, as atividades de interpretação e compreensão de textos ali propostas. Os resultados da pesquisa, favoráveis às hipóteses de que ela partiu, revelam haver um descompasso entre a concepção de linguagem explícita ou insinuada nos prefácios dos manuais e aquela que comparece nas atividades propostas.