[pt] O FIM DO FIM? TEMPORALIDADES CONTEMPORÂNEAS E STREAMING
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=71618&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=71618&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71618 |
Resumo: | [pt] As últimas décadas têm sido marcadas por mudanças significativas na experiência com o tempo. Fatores como a aceleração do consumo, o declínio de ideais utópicos e o avanço das tecnologias digitais colocam-nos diante de uma expansão do presente e de um enfraquecimento da ideia de futuro. Nesse cenário, categorias como as de início e fim também vêm sendo abaladas, tensionando a temporalidade teleológica que predominou no período moderno no ocidente. O fim vem sendo tematizado na ficção contemporânea em narrativas que assumem uma perspectiva distópica: no tempo das catástrofes, o fim é tratado como algo cada vez mais próximo do presente e não como um evento esperado em um futuro longínquo. Por outro lado, a possibilidade de um fim parece distante quando narrativas ficcionais, regidas pelo tempo do mercado e veiculadas em plataformas digitais, acabam por expandir-se, ampliando o tempo do consumo e adiando o seu fechamento como obra acabada no âmbito estrutural. Além disso, se observarmos as plataformas de streaming, notamos formas de espectatorialidade que parecem suprimir categorias como a de espera, abolindo intervalos e fazendo com que o assistir a uma ficção seriada, por exemplo, seja quase ininterrupto, protelando o fim da experiência do espectador. Considerando as questões levantadas, o corpus de análise foi selecionado de modo a contemplar as expansões do universo ficcional por campos diversos da produção cultural, o que nos levou a colocar em diálogo não só obras audiovisuais, como filmes e séries, mas também literárias e musicais. |