[pt] O PREÇO DA BELEZA: PRAZER E SOFRIMENTO NOS SALÕES DE BELEZA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48275&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48275&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48275 |
Resumo: | [pt] Este estudo teve como objetivo analisar a psicodinâmica do trabalho de manicures em salões de beleza, além de identificar as vivências de prazer e sofrimento no trabalho e estratégias defensivas utilizadas por essas trabalhadoras para lidar o sofrimento. O estudo teve um delineamento qualitativo e contou com a participação de doze manicures que trabalham em salões de beleza. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas do tipo semiestruturado com um único respondente. Os dados foram submetidos à técnica de Análise dos Núcleos de Sentido (ANS), proposta por Mendes (2007). Nas vivências de sofrimento de manicures em salões de beleza, destacaram-se a sobrecarga de trabalho; o custo físico causado pelos riscos ocupacionais da profissão; o ônus financeiro resultante da compra e da manutenção dos materiais de trabalho; e o desgaste emocional provocado por algumas clientes durante os atendimentos. As vivências de prazer no trabalho indicaram ser resultantes do reconhecimento do trabalho da manicure, por parte dos clientes; da identificação das manicures com as tarefas que executam; e da existência de relações de solidariedade e companheirismo no coletivo de manicures. Foram identificadas três estratégias defensivas individuais, autoaceleração, racionalização e compensação, e uma estratégia de defesa coletiva, relacionada a cooperação. Como consequências observou-se que a precarização do trabalho das manicures entrevistadas tende a potencializar os danos à saúde física e mental dessas trabalhadoras. |