[en] A FAREWELL TO BIG FOUR?: PLEASURE AND SUFFERING IN THE RETIREMENT EXPERIENCE OF EXECUTIVES
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48863&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=48863&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48863 |
Resumo: | [pt] O processo de envelhecimento populacional deu início a diversos questionamentos sobre a qualidade de vida dos idosos, a capacidade do mercado de trabalho absorver essas pessoas e a idade da aposentadoria. Nesse contexto de mudanças, as principais empresas de consultoria e auditoria denominadas Big Four obrigam seus sócios a se aposentar por volta dos sessenta anos, o que nem sempre atende aos anseios desses profissionais. Este estudo buscou entender os aspectos de prazer e sofrimento de ex-sócios dessas empresas frente à sua carreira e a sua atual vivência de aposentadoria. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em que foram entrevistados sete ex-sócios de três das quatro empresas Big Four, todos residentes no Rio de Janeiro. O resultado indica que tanto os prazeres quanto os sofrimentos vividos no dia-a-dia profissional são ressignificados, ao serem lembrados pelos entrevistados, atualmente aposentados. No que diz respeito à trajetória profissional pregressa, o principal sofrimento relatado refere-se ao pouco tempo dedicado à vida familiar. Já o prazer estava associado ao fato de terem atingindo suas metas e terem contribuído para a empresa. No que diz respeito à experiência de aposentadoria, o prazer está em fazer aquilo que não se pôde dedicar ao longo da carreira, como o convívio com a família e viagens, além da sensação de dever profissional cumprido e da perspectiva de criar novos desafios e nunca parar de trabalhar. Os sofrimentos nessa fase estão muitas vezes associados a questões que os entrevistados esperaram para aproveitar somente em sua aposentadoria, mas que devido a acasos da vida, não estão conseguindo. |