[en] DESIGN APPROACHES IN THE DEVELOPMENT AND USE OF INTELLIGENT AND (SEMI) AUTONOMOUS EDUCATIONAL TECHNOLOGIES
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68329&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=68329&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68329 |
Resumo: | [pt] Tecnologias educacionais (semi) autônomas baseadas em Inteligência Artificial vêm buscando registrar, avaliar e prever o comportamento cognitivo e emocional dos alunos, gerando respostas e trilhas de aprendizagem personalizadas. Espera-se que, em alguns anos, sejam massificadas em diferentes aplicações educacionais. Porém, são produtos baseados em tecnologias muito novas, questionados em aspectos humanos e éticos e com efeitos ainda desconhecidos. Neste cenário, se adotados sem o devido cuidado, podem gerar efeitos prejudiciais aos humanos. Essas edtechs são por vezes desenvolvidas em startups jovens, com poucos funcionários e em clima de incerteza, dentro de um contexto social e econômico que demanda o uso dessas tecnologias na Educação. Partindo da hipótese que aplicar visões centradas no ser humano, sistêmicas e participativas do Design permite ajudar a construir uma abordagem de uso e desenvolvimento que inclua questões conceituais, contextuais e intrínsecas dessas tecnologias, a questão central da pesquisa é: dadas as complexidades que cercam Tecnologia e Educação, como abordagens de Design podem contribuir para uma adoção e desenvolvimento de Edtechs inteligentes e/ou (semi) autônomas que considerem as características e particularidades dessas tecnologias tão novas e desafiadoras? Para buscar a resposta, a tese usou como método uma pesquisa de campo, onde explorou o desenvolvimento e uso dessas tecnologias, questionando quais podem ser os seus riscos, desafios e boas práticas, como forma de investigar o que ocorre com uma tecnologia ainda em expansão e estudo, e como tentar abordá-la a partir daí. Para isso, a tese levantou os pontos de atenção e dúvidas que essas tecnologias podem trazer, investigou o contexto de desenvolvimento atual das empresas no Brasil através de técnicas como pesquisa documental e um questionário voltado para as edtechs. Posteriormente, discutiu os resultados (cenários, problemas e possibilidades do seu desenvolvimento e adoção) com especialistas e profissionais de diversos campos através de entrevistas semiestruturadas. Os achados do campo mostraram que essas tecnologias são ainda mais complexas do que o esperado, devendo ser consideradas e abordadas como uma categoria específica de produtos. Ficou claro também, ao menos no material coletado, que falta design no projeto e desenvolvimento de muitas dessas ferramentas. Desta forma, precisa-se de abordagens de Design que levem todos esses fatores em conta. Com os resultados obtidos no contexto encontrado, um projeto de Design pode abordar a questão enxergando-a de forma sistêmica, além da tecnologia e da Educação; observando o contexto social, histórico e econômico; ouvindo as pessoas envolvidas em diferentes campos, buscando quem pensa e quem usa a tecnologia cotidiana e profissionalmente; centralizando a experiência humana durante todo o processo e, dentro do possível, no longo prazo, pensando os efeitos futuros do uso contínuo; e, por fim, buscando entregar seus achados de forma adequada, facilitando o entendimento das pessoas e entes interessados, permitindo um processo de uso e discussão iterativo, onde esse material poderá e será modificado ao longo do tempo. Assim, a pesquisa apresentou os conceitos básicos iniciais de uma abordagem de Design voltada para o projeto e adoção de Tecnologias Educacionais Inteligentes e (semi) autônomas, para aprofundar o conhecimento e os debates sobre o tema, refletir sobre os pontos levantados e pensar formas de inserir essas questões no cotidiano, oferecendo subsídios para projetar e usar essas tecnologias mais cuidadosamente. |