[pt] OS FILHOS DAS BRENHAS E O IMPÉRIO DO BRASIL: A ETNOGRAFIA NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO BRASIL (1840-1860)
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8000&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8000&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8000 |
Resumo: | [pt] Partindo-se da investigação da relação entre idéias de Nação e as produções de saber por parte de uma elite letrada vinculada ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, a presente tese pretende abordar o campo de estudos e de debates desta instituição sobre o índio brasileiro. No período de vigor do indianismo na literatura, entre as décadas de 1840 e 1860, a etnografia do Instituto participava dos debates sobre a representação do índio para a nacionalidade, a partir da produção de conhecimento histórico. Três problemáticas relativas a este aporte da história na etnografia foram encaminhadas nesta tese: em primeiro lugar, pretendeu-se analisar a formação da etnografia do Instituto, a partir do campo das representações e do conhecimento sobre os índios de fins do século dezoito ao início do dezenove. Em segundo, buscou-se elaborar o diálogo dessa etnografia com a emergência, nos debates etnológicos do contexto europeu, dos conceitos de raça e de nação. Por último, buscou-se apresentar os entrecruzamentos entre as teses e certas práticas etnográficas do Instituto com a condução da política indigenista do próprio Estado imperial. A tese percorre as produções intelectuais que caracterizam a etnografia do Instituto, procurando vincular tais produções com a criação, por parte destes letrados do Instituto, de uma interpretação do processo histórico que formou a sociedade imperial, no momento de consolidação do Estado imperial. De um lado, a etnografia do Instituto permitia conduzir uma reflexão sobre o papel do índio na História do Brasil, de outro, ela fomentava o debate sobre a composição da população do Império e as políticas indigenistas. A tese buscou tratar desses dois aspectos, relacionando-os ao problema da Nação. |