[pt] ENSINANDO A SER BRASILEIRO: O COLÉGIO PEDRO II E A FORMAÇÃO DOS CIDADÃOS NA CORTE IMPERIAL (1837-1861)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: CARLOS EDUARDO DIAS SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16707&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16707&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16707
Resumo: [pt] Morro, ou campo, ou escola? A partir da indecisão de Pilar, personagem do Conto de Escola de Machado de Assis, pretendemos neste trabalho analisar como se dava a formação do menino em aluno, e, uma vez aluno, em cidadão no Império do Brasil. Empreendemos tal análise no espaço institucional do Colégio Pedro II entre 1837, data de sua criação, e 1861, momento de reforma do mesmo, buscando identificar como as formas de sociabilidade encontrados no colégio favoreciam a reprodução de um ideal de boa sociedade, que passava pela instrução e pela educação, ainda que de formas distintas e hierarquizadas, dos membros da nação brasileira. Identificados quem seriam os cidadãos do Império e definidos os instrumentos de reprodução de um ideal nacional o Colégio Pedro II apareceria como parte fundamental deste projeto de formação do Estado, da nação e de seus cidadãos no Rio de Janeiro, a Corte e capital do Império nos trópicos. Tendo essas questões em mente, esperamos demonstrar neste trabalho, por meio da análise do seu cotidiano escolar formal e simbólico, que o Colégio Pedro II era considerado, já àquela época, como uma das peças principais de reprodução e consolidação da auto-imagem do Império do Brasil.