Questão nacional e revolução: estado-império e a libertação dos povos no pensamento político de Mikhail Bakunin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Azevedo, Ariel Martins Carriconde lattes
Orientador(a): Ferreira, Andrey Cordeiro
Banca de defesa: Ferreira, Andrey Cordeiro, Lerrer, Debora Franco, Nascimento, Selmo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11674
Resumo: A constituição dos Estados-Nações modernos foi marcada pelo estabelecimento da política da Nação Oficial, burguesa e centralista. Para Mikhail Bakunin essa política dos Estados-Impérios era fundada na conquista e na exploração dos povos-nações e da classe trabalhadora, que representavam o principal polo de Resistência a esse processo de dominação teológico-centralista sobre a natureza e sociedade. Neste trabalho analisamos como as relações centro-periferia e o Colonialismo Interno na Europa moldaram o pensamento político de Bakunin e estiveram na base das principais divergências do movimento popular-operário no século XIX. Buscamos compreender também, como Bakunin articulou uma interpretação anarquista da Questão Nacional que questionou o Direito Histórico dos Estados e a Política de Estado presente nos movimentos sociais e nacionais do período, apontando como estes acabaram por se integrar de diferentes maneiras as políticas imperiais do período, seja o industrialismo da social democracia alemã, assim como, os diferentes nacionalismos, mazzinista e paneslavista.