[pt] A RETÓRICA RACIALISTA DA BRANQUITUDE NAS DISPUTAS PELA DEFINIÇÃO DA IDEIA DE BRASILEIRO (1820-1847)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: FABIANA RODRIGUES DIAS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52199&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52199&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52199
Resumo: [pt] Com esta tese, busco problematizar a dimensão racialista de textos pioneiros da discussão da ideia de pátria e de nação, gestados na esteira dos debates independentistas emanados do Rio de Janeiro, durante a primeira metade do século XIX. Considerando a hipótese de que esta dimensão constituiu aspecto determinante para a orientação das ações e do imaginário da dita boa sociedade da época, analiso os escritos de José Bonifácio, Gonçalves de Magalhães, Torres Homem, Bernardo Pereira de Vasconcelos, Januário da Cunha Barbosa e K.F.P. von Martius. A partir desses textos, discuto os usos e apropriações feitas por esses autores da ampla retórica de hierarquização dos povos, associados às suas expectativas de definição do Brasil e do brasileiro. Assim, procuro demonstrar os modos pelos quais esses autores mobilizaram, cada qual a sua maneira, o vasto repertório da retórica da branquitude autorreferenciada e identificada à civilização. Mais ainda, demonstro como puderam ser atualizadas, simultaneamente, noções seculares de inferiorização moral e fenotípica daqueles outros identificados como negros e índios, ao longo da construção desse Estado e da definição de sua subjetividade nacional.