[en] MEDIATION OF FAMILY CONFLICTS: CHALLENGES AND OPPORTUNITIES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: MIA ALESSANDRA DE SOUZA R SCHNEIDER
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66623&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=66623&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66623
Resumo: [pt] Este trabalho tem como objetivo geral investigar os desafios e oportunidades da mediação de conflitos familiares. São objetivos específicos: a partir da perspectiva do(a) mediador(a), pesquisar as repercussões da conjugalidade no exercício da parentalidade e mapear estratégias de intervenções utilizadas pelos mediadores. Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa com a participação de oito mediadores: quatro do campo da Saúde e quatro do Direito. Os dados coletados através de entrevistas semiestruturadas foram objeto do método de análise de conteúdo na vertente categorial e apresentados em formato de dois artigos. Das narrativas, emergiram várias categorias de análise. O primeiro artigo discutiu a categoria repercussões da conjugalidade sobre a parentalidade no contexto da mediação de conflitos familiares, desdobrada em duas subcategorias: visões cristalizadas e dificuldade de diferenciar o par conjugal do par parental; e impactos da parentalidade conflituosa sobre os filhos. Os resultados indicaram que dificuldades de diferenciação entre o par conjugal e o par parental podem acarretar a reprodução da dinâmica conjugal conflituosa na parentalidade, com consequências danosas aos filhos. O segundo artigo discutiu a categoria intervenções do mediador, desdobrada em duas subcategorias: escuta inclusiva e devolutiva; e intervenções voltadas ao resgate de confiança. Os resultados indicaram que uma escuta atenta às possibilidades (escuta inclusiva) e indicativa dos temas a serem cuidados (escuta devolutiva) pode auxiliar na autoimplicação, protagonismo e colaboração. Indicaram também a pertinência de realização de reuniões privadas e celebração de acordos provisórios para a tentativa de resgate da confiança. Concluiu-se que o mediador de conflitos familiares deve adotar uma postura proativa, a fim de auxiliar na construção de parceria na parentalidade e promover transformação no sistema familiar, a despeito das dificuldades psíquicas inerentes à dissolução da conjugalidade.